A FRAUDE NA “FRAUDE”
Net 7 Mares
“... por duas razões, não fazem efeito algum alertas como este que
encontrei na net, onde aparece a figura de um papelucho, supostamente emitido
por uma impressora ligada urna eletrônica, indicando que a mesma chegou à seção
eleitoral com 400 votos já computados em favor de Dilma.”
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O resultado final da eleição foi bem apertado, e, apenas por
este aspecto, pode-se concluir que, pelo menos por enquanto, as urnas
eletrônicas não mentem.
Sabe-se que foi processada judicialmente nos EUA a empresa
fabricante dessa geringonça cujo funcionamento é objeto de questionamentos
quanto à segurança; doutores em programação já comprovaram que a urna pode
ser fraudada; forças ocultas puseram, na presidência do TSE, um advogado
medíocre que, mesmo tendo sido reprovado 2 vezes em concurso para juiz de
direito, foi indicado pela corja petista para assumir posto de ministro no
STF, certamente para barrar qualquer pedido de investigação. Apesar de todos
esses aspectos suspeitos, o resultado mostrou que a disputa foi bem apertada.
Ora! Se a quadrilha petralha pudesse fraudar os resultados, certamente que a
diferença de votos em favor do poste lulista seria muito maior, e não nessa
distância tão curta na quantidade final de votos apurados, com risco até de
ser derrotada a candidata pau-mandado.
Portanto, por duas razões, não fazem efeito algum alertas como
este que encontrei na net, onde aparece a figura de um papelucho,
supostamente emitido por uma impressora ligada urna eletrônica, indicando que
a mesma chegou à seção eleitoral com 400 votos já computados em favor de
Dilma.
Primeiro, porque sabido é que não há nas seções impressora
alguma instalada. Segundo, porque, pelo texto do autor da denúncia, vê-se
logo que se trata de armação mal feita, vez que, com o Photoshop, é
perfeitamente possível alterar o que quiser dentro de uma imagem. Além disso,
observe o que diz o texto:
“tentei
chama (chamar) a polícia mas não deixaram”
Como assim? Tentou chamar a polícia como? Avisando aos presentes
que estaria a caminho da delegacia? Já que o denunciante era um dos mesários,
o correto seria entrar em contato com o seu superior imediato, que seria o
presidente da zona ou da seção, e este então trataria de adotar as
providências cabíveis, E mais: quem o impediu de chamar a polícia? Em que
seção e zona aconteceu o episódio?
A quantidade de perguntas para as quais não há resposta mostra
logo que a imagem se trata de armação de gente desocupada, interessada
somente em tentar incendiar o evento cívico da eleição erradamente
classificada de democrática, e digo erradamente, porque, se fosse
democrática, não seria de comparecimento obrigatório. Mas isto é uma outra
história.
O fato é que, mais uma vez, por conta de um gigantesco mecanismo
de compra de votos — a bolsa-família — teremos que tolerar mais 4 anos de
esbórnia com o dinheiro dos nosso impostos, mais trapalhadas em benefício dos
bolsos da “cumpanherada”, mais ineficiência, mais incompetências e tudo mais
possível de encontrar num bando de despreparados que sequer plano de governo
conseguem elaborar.
Até quando viveremos assim? Até o dia em que venha a ser
possível implantar a meritocracia nas eleições, onde voto obrigatório, que eu
chamaria de “voto de gratidão” seria aplicado somente àqueles que se formaram
nas universidades públicas, com penalidade pecuniária pesada aos faltosos. Os
cidadãos de escolaridade média (2º grau) votariam facultativamente; ou seja,
vota quem quiser, mas desde que aprovado em curso gratuito e rápido de 4
aulas sobre organização política, que poderia ser aplicado nos fins de semana
nas escolas públicas. Os de escolaridade de 1º grau e analfabetos,
considerados então cidadãos de 2ª classe, ficam impedidos de votar, restrição
que funcionaria como estímulo a lutarem mais pela obtenção do certificado
escolar de 2º grau.
Não há outro caminho para o progresso de um país que não seja o
da educação. Se não a temos na medida suficiente para escolher melhor os
nossos políticos, que seja criada barreira ao voto inconsciente, analfabeto
ou do umbigo próprio, aquele de pessoas que, quando abrem um jornal, é apenas
para ler o horóscopo e, ainda assim, com sacrifício. O futuro de uma nação
não pode ficar nas mãos de ignorantes, analfabetos e arruaceiros, como este
autor dessa armação da figura acima, que, pela quantidade de erros cometidos,
parece ter fugido de algum curso de MOBRAL. O voto, na mente dessa gente que
não sabe sequer para que serve um deputado, não passa de moeda de troca, e
foi por aí que votaram numa despreparada, de passado criminoso, de discurso
claudicante e de notável promiscuidade nas relações que mantém com gente de
vida torta. Votaram nela, por causa do medo de perder as migalhas da bolsa-família,
que, antes de ser uma ajuda, miserável que seja, é condenação à penúria
semi-eterna.
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