RESPOSTA AOS DONOS DO BRASIL PARALELO

 

Só não solicitei a remoção do meu endereço de e-mail do Brasil Paralelo, porque ainda alimento a esperança de ver emergir, da cabeça dos donos do empreendimento, o bom discernimento capaz de levá-los à conclusão de que muito mais proveitoso ao projeto do BP seria escancarar a porta da receita, liberando o acesso a gatos e cachorros mediante pagamento de mensalidade, do que permanecer nessa agonia de camelô bem vestido, mas consumado estúpido, que, pela incapacidade de enxergar o óbvio, vive nesse calvário de buscar assinantes, anunciando um produto que obriga o comprador a submeter-se aos riscos de se expor àquelas fraudes de parcelamento em 12 vezes no cartão de crédito. Mais de 60% dos consumidores que possuem o cartão encontram-se, por causa da inadimplência,  impedidos de comprar a crédito, segundo dados do Banco Central. Dos 40% restantes, metade, por sensata medida de segurança, não usa o dinheiro de plástico nem mesmo em sites do Céu, e o restante só usa o cartão se for para adquirir produtos de extrema necessidade. Sobra o quê? Sobram aqueles que estão entrando na Internet pela primeira vez, ou seja, uma ninharia. É tão difícil assim enxergar esse óbvio ululante? Aí, vem a alegação que consegue ser mais burra que a própria política de cobrança:

— Ah! mas se a gente permitir a entrada sem o plano de 12x no cartão, que já é uma grande vantagem, a gente vai perder associados por conta da evasão.

Mas, afinal, Pedro Bó, qual é o problema de acontecerem evasões no plano de mensalidades? Se o produto é bom, não há nada a temer, até porque quem não pagar a mensalidade fica sem acesso ao conteúdo do BP até quando pagar. E, depois, que grande vantagem é essa, que prende as pessoas numa dívida de cartão de crédito, com a justificativa esmolambada de que há um prazo de (pasmem) 7 dias para desfazer a compra, como se esse prazo tão curto fosse suficiente para avaliar um produto dessa natureza. O mundo todo sabe o quão difícil, quase impossível, é cancelar compra feita a prazo via cartão de crédito, e o que salva é que qualquer advogado de porta de cadeia, baseando-se na tese da "cláusula draconiana", derruba essa arenga de prazo para cancelar, prazo que, de tão curto, até um idiota percebe logo que não passa de artimanha para prender o autor da ação à armadilha de malandro coca-cola. Putzgrila!! Burrice demais devia pagar imposto, e bem alto.

Anselmo (Net 7 Mares).

https://net7mares.blogspot.com/2009/11/mar-do-ego.html

 

P.S.: Já que os diretores do BP apreciam tanto distribuir, a torto e a direito, convites a torto e a direito, repassarei esta resposta em postagem no Facebook para ajudá-los na tarefa inútil.

 

 

Em 10/02/2025 12:16, Brasil Paralelo escreveu em mensagem de e-mail:

Olá,

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