FLOR DE LIS
Net 7 Mares
Te quero comigo, como eu sempre quis,
Para, tendo-te presa, envolta em meus braços,
Despir teus pudores com gestos devassos,
Decidido a busca meu troféu Flor de Lis;
Preencher com volúpia os cantos e espaços
De teu corpo, a fazer-te minha meretriz;
Ler nos teu olhos o que a boca não diz;
Romper teus tabus, desatar-te dos laços
E, submetendo-te a estranhos compassos,
Flagrar em tua face o róseo matiz
De ver-se rainha em poses servis,
Por mim conquistada nos tons violáceos
Das marcas dos beijos em pontos esparsos...
Flor despetalada, vencida e feliz.
Net 7 Mares
Te quero comigo, como eu sempre quis,
Para, tendo-te presa, envolta em meus braços,
Despir teus pudores com gestos devassos,
Decidido a busca meu troféu Flor de Lis;
Preencher com volúpia os cantos e espaços
De teu corpo, a fazer-te minha meretriz;
Ler nos teu olhos o que a boca não diz;
Romper teus tabus, desatar-te dos laços
E, submetendo-te a estranhos compassos,
Flagrar em tua face o róseo matiz
De ver-se rainha em poses servis,
Por mim conquistada nos tons violáceos
Das marcas dos beijos em pontos esparsos...
Flor despetalada, vencida e feliz.
@@@@@@@
O que dizer de um soneto parnasiano deste quilate, senão parabenizar o poeta?
ResponderExcluirAinda se fazem sonetos como nos bons tempos, são raros, mas às vezes, primorosos!