MÉDICOS SEM FRONTEIRAS


Prezado Internauta,

Na semana passada, escrevi para você contando sobre as mudanças que a pandemia de Covid-19 provocaram em nossos projetos e escritórios. Hoje, faço um breve resumo de nossas operações nos últimos dias.
Além dos quase 500 projetos que mantemos em todo o mundo e não podem ser suspensos, trabalhamos para evitar a perda de vidas que pode ocorrer em decorrência da sobrecarga que o coronavírus exerce sobre os sistemas de saúde de diferentes países.
No Brasil, nossas equipes estão em contato com o Ministério da Saúde para apoiar o combate à Covid-19, em especial no cuidado das populações mais vulneráveis. O país já possui um sistema público de saúde abrangente e que conta com profissionais qualificados. No entanto, estamos lidando com uma pandemia que vem levando ao colapso mesmo sistemas de saúde em países com mais recursos do que o Brasil.
Como organização médico-humanitária, precisamos agir quando sabemos que o resultado dessa sobrecarga sobre o sistema é a perda de ainda mais vidas.
Estão previstas ações para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Também teremos atividades específicas de combate à Covid-19 em Boa Vista, onde já estamos presentes. Na capital de Roraima, desde 2019, trabalhamos junto às unidades básicas de saúde para amenizar o impacto do aumento da demanda por atendimento, que ocorreu com a chegada de migrantes e solicitantes de asilo que fogem da crise na Venezuela.
Veja o que estamos fazendo em alguns dos países mais atingidos:
  • Itália: no país mais afetado depois da China, estamos trabalhando em três hospitais no atual epicentro da pandemia. Nossas equipes estão apoiando o controle de infecções e o atendimento a pacientes. Um dos principais objetivos é proteger os profissionais de saúde contra a infecção pelo coronavírus.
     
  • França: em Paris e arredores, estamos ajudando a detectar e gerenciar casos de Covid-19 entre as populações mais vulneráveis, como migrantes, pessoas em situação de rua e menores desacompanhados.
     
  • Grécia: montamos um plano de emergência no campo de refugiados de Moria, onde as condições precárias de higiene e a superlotação criam um ambiente propício à disseminação da doença.
     
  • Síria: estamos nos preparando para atender os casos de Covid-19 nas áreas em que já atuamos. Nessas regiões, somos muitas vezes a única forma de acesso a cuidados médicos e uma nova epidemia será uma sobrecarga dramática sobre uma população que já sofre com as consequências de nove anos de guerra.
Conter essa pandemia é um enorme desafio. Ao mesmo tempo, não podemos esquecer que milhares de pessoas continuam dependendo dos cuidados médicos que oferecemos em mais de 70 países. Em áreas de conflito, locais assolados por outras epidemias ou pela desnutrição, somos muitas vezes a única possibilidade de acesso a atendimento de saúde.
Precisamos estar preparados para trabalhar em diversas frentes neste momento tão delicado que atinge o mundo todo. Contamos com o seu apoio para levar cuidados que salvam vidas.
Nunca estivemos tão unidos, mesmo que separados fisicamente pela importância do distanciamento social. Todos temos um papel importante em evitar que o coronavírus se espalhe ainda mais. Isso também salva vidas.




Com o avanço da Covid-19, as necessidades em nossos projetos crescem rapidamente. Por isso, peço que faça uma doação especial.
Médicos Sem Fronteiras
Avenida Rio Branco, 135, 11º andar - Centro - RJ

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